
Ações de logística reversa praticadas pelas empresas estimulam a sustentabilidade, visto que a sustentabilidade está baseada no equilíbrio dos pilares social, ambiental e econômico. No pilar social, a logística reversa ajuda a manter a demanda mão de obra nas cooperativas e associações, visto que no Brasil, a cadeia da reciclagem é baseada na coleta e triagem dos recicláveis feitas quase que exclusivamente por pessoas.
No pilar ambiental, a logística reversa garante que as embalagens postas no mercado, e que cheguem as cooperativas, sejam destinadas a indústria de transformação, que serão reintroduzidas no mercado em forma de novas embalagens. Esse ciclo evita que as embalagens sejam dispostas de maneira irregular em terrenos, rios, lixões ou ainda destinadas em aterros sanitários. Também são atenuadas a extração de matéria prima virgem, que muitas vezes mais baratas que as recicladas, tem fonte finita e demandam extrema atenção tanto do setor privado como do setor público.
E no pilar econômico, a logística reversa gira um fluxo financeiro entre seus participantes que faz com que toda a cadeia de resíduos seja movimentada, garantindo um certo equilíbrio do setor, com ambas as partes garantindo que seus objetivos e metas sejam cumpridos, seja do lado dos fabricantes, produtores, importadores, comerciantes, distribuidores, bem como na outra ponta das cooperativas, associados, transportadores e demais envolvidos nessa cadeia.
Os clientes das marcas por sua vez, ao consumirem produtos que possuam a logística reversa comprovada, se sentem participantes de um ciclo que atenda às leis ambientais, promova a proteção do meio ambiente e estimule a geração de trabalho e renda para os mais vulneráveis, embasando o real significado do termo Sustentabilidade.